Paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas.
Já viram despedidas e beijos mais sinceros que aeroportos.
É no hospital que você vê um homofóbico ser salvo por um médico gay.
A médica patricinha salvando a vida do mendigo.
Na UTI você vê um judeu cuidando de um racista, policial e presidiário na mesma enfermaria recebendo os mesmos cuidados, um rico na fila de transplante hepático, e o doador é um pobre.
Nessa hora que o “hospital” toca na ferida das pessoas, universos que se cruzam em um propósito divino, e nessa comunhão de destinos nos damos conta de que sozinhos não somos ninguém!
A verdade absoluta das pessoas, na maioria das vezes, só aparece no momento da dor ou na ameaça da perda!!
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