Entrevista com Jesus Cristo Parte II


Repórter
Qual o plano central de Deus?

Jesus
- O plano do nosso Pai é fruto do amor e por consequência, perfeito. E a tal ponto é assim que as criaturas evolutivas, como vós, veem-se necessariamente assaltadas por toda a espécie de contingências, apenas para seu benefício.


Repórter
- Que me dizes do desespero, da mentira, da injustiça?

Jesus
- Vejamos: a esperança é desejável?

Repórter
-Sim

Jesus
- Pois bem, então é necessário que a existência humana se apresente permanentemente confrontada com a incerteza e com a insegurança.

Repórter
- E que nos dizes da mentira?

Jesus
- Dizei-me: é bom o amor à verdade?

Repórter
-Sim

Jesus
- Nesse caso, é preciso que o homem cresça num mundo onde o erro esteja presente e a falsidade seja uma companheira de todos os dias.

Repórter
- Que podes dizer diante da decepção?

Jesus
- Exatamente o mesmo: é desejável a força de caráter? Sendo assim, a Humanidade deve ser educada num ambiente que a obrigue a enfrentar duras provas e a reagir perante a decepção.

Repórter
- E que podes dizer sobre a dor? Já a experimentaste amplamente. Será mesmo necessária? Será justa?

Jesus
- Tu desejas a felicidade, não é assim?

Repórter
- Mais que qualquer outra coisa neste mundo!

Jesus
- Então deverás viver num mundo em que a alternativa da dor e a probabilidade do sofrimento sejam possibilidades experienciais sempre presentes. As tribulações são a melhor fonte de sabedoria para os mortais. 

Em verdade, em verdade vos digo que não se pode captar a realidade espiritual se antes a não tivermos sentido pela experiência. E muitas dessas verdades só se intuem e compreendem no meio da adversidade. 

Quanto ao meu próprio sofrimento, em nada se diferenciou do de muitos outros mortais. Quando alguém sucumbe por causa da dor, eu, ou os meus anjos, estamos lá.

Repórter
- Para quê?

Jesus
- Ainda que o enfermo não o perceba claramente, com o único fim de lhe lembrar que, como eu fiz, deve abandonar-se nas mãos do Pai. Já vo-lo disse: nada no reino do nosso Pai é obra do acaso.

Repórter
- O Pai. Falas tanto do Pai. Quem é o pai?

Jesus
- O pai Universal não é um ser humano, com longas barbas brancas, como por vezes o pintam as suas criaturas. Ele é o Deus de toda a criação. A causa-primeira-central de todas as coisas e de todos os seres. Deveis pensar nEle como um criador. Depois como um controlador. Por último, como um apoio infinito.
 
A verdade sobre o Pai Universal começou a despontar sobre a Humanidade quando o profeta disse: Tu, Deus, estás só e ninguém existe a teu lado. Tu criaste os céus e os céus dos céus com todos os teus exércitos. És tu quem os preservas e os controlas. Pelos Filhos de Deus é que os universos foram feitos. 

O Criador cobre-se de luz como de uma roupagem e estende os céus como um manto. Todos os mundos iluminados reconhecem e adoram o Pai Universal, o autor eterno e o sustento infinito de toda a criação.

Em inúmeros universos, criaturas dotadas de vontade empreenderam a longa, muito longa viagem para o Paraíso e a luta fascinante da aventura eterna para alcançar a Deus, o Pai. 

As criaturas que conhecem a Deus têm apenas uma suprema ambição, um único e ardente desejo: o de parecer-se no seu próprio mundo ao que Ele é em sua perfeição paradisíaca personalizada.


Repórter
- Mundos iluminados. Será que existe vida inteligente e organizada fora da Terra?

Jesus
Estás vendo este punhado de ervas frescas? - Dizei-me: o que é mais importante: isto ou vós?
Diante do nosso Pai, vós, sem lugar para dúvidas. Credes então que o Pai pode permitir que a erva seja mais numerosa que a Sua prole?

Repórter
- Mestre, poderia explicar melhor?

Jesus
Vou propor-vos um exemplo. Há milhares de milhões de tempos, o primeiro Inteligente que alcançou a consciência de si mesmo entrou no não-tempo, depois de experimentar um processo que também durou milhares de milhões de tempos. 

No próprio instante da transição para o não-tempo, soube que, desse modo, iniciava um longo caminho de realização absoluta de si mesmo que igualmente se prolongaria por milhares de milhões de tempos, à espera de que as humanidades a caminho chegassem a fazer parte dEle.

E aquele Ser pensou: Eu serei a vossa meta, mesmo que me ignoreis. Eu serei o vosso propósito, mesmo que apenas suspeiteis da minha existência. Eu serei a vossa imagem quando crerdes em mim. Eu só serei Deus quando vós fordes um todo comigo: quando chegardes a ser Deus comigo. E juntos voltaremos a iniciar um processo para além do não-tempo, pois o tempo terá perdido a sua razão de ser.

Repórter
- E tu que nome tu dás ao Pai? Segundo creio tu também és Deus. Como entender esta charada? Sendo tu Deus, porque é que o Pai é mais que tu?

Jesus
- Responde primeiro a uma pergunta: crês que serias capaz de beber toda a água de um lago? –

Repórter
Não, Mestre.

Jesus
- Pois o nosso Pai é um lago que se esqueceram de cercar. Não pretendes compreender a natureza de Deus: empenha-te em senti-la!
 
Os nomes que as criaturas lhe atribuem dependem da forma como concebem o Criador. A causa-primeira-central do Universo nunca se revelou pelo seu nome: só pela sua natureza. Ao Pai pouco se lhe dá como o chames. Ele não impõe nenhuma forma de reconhecimento, nem de culto oficial nem de adoração servil às criaturas dotadas de inteligência e vontade.
 
O importante é que, no mais profundo dos vossos corações, o reconheçais, o ameis e o adoreis voluntariamente. O Criador recusa exercer uma prepotência no livre arbítrio espiritual das suas criaturas materiais e, muito menos, força-las à submissão.

Repórter
- Mas as religiões estão se proliferando.

Jesus
- Sabeis qual é o dom mais precioso do homem?

Repórter
- A liberdade.

Jesus
- Não. A consagração amorosa da vontade humana à do Pai. Com efeito, meus filhos, é o único dom válido que o homem pode oferecer a Deus.

Repórter
- Queres então dizer que não podemos oferecer mais nada?

Jesus
- Fazer a vontade do nosso Pai é tudo. Nele, os humanos vivem, movem-se e têm a sua existência. Esse é o verdadeiro culto, que satisfaz plenamente a natureza do Pai Criador, dominado pelo amor.

Repórter
- E tu, Mestre, como te chamas?

Jesus
- Já te disse: Abbá. Em espírito todos os nomes atribuídos a Deus têm idêntico significado, ainda que, em palavras e símbolos, cada uma das denominações exprima o grau e a profundidade com que o Pai é entronizado no coração das Suas criaturas.

Repórter
- E lá no céu, como é que Lhe chamam.

Jesus
- Junto do centro do universo dos universos, o Pai Universal é geralmente conhecido sob os nomes que vêm a significar a Causa Primeira. Mais além, no exterior, nos universos do espaço, os termos empregados para designá-lo coincidem com o de Centro Universal. Mais longe, na criação estrelada, é conhecido por Primeira Causa Criadora e Centro Divino.
 
Numa constelação próxima da vossa, Deus é chamado Pai dos Universos. Noutra: Apoio Infinito. A oriente recebe o nome de Divino Controlador. Também foi qualificado como o Pai das Luzes, o Dom da Vida e o Único Omnipotente.

Repórter
- Antes mencionaste o Paraíso. Existe na realidade ou trata-se de outra bela metáfora?

Jesus
- Vós associai-lo a um lugar cheio de felicidade e não estais equivocados. Mas enquanto permanecerdes sujeitos à carne, jamais podereis aproximar-vos sequer do meu magnífico e imenso esplendor.

Repórter
- Poderia defini-lo em poucas palavras?

Jesus
- Centro de gravidade absoluta. Ou, melhor dizendo, ilha nuclear de luz.

Repórter
- Muitos seres humanos pensam que, ao morrer, entrarão logo no Paraíso. Estão enganados?

Jesus
- Querido amigo, o homem é como uma criança: possessivo, inconsciente e ligado apenas ao mundo próximo que o rodeia. Já te disse que a corrida para a Perfeição, para o Paraíso, ou, se preferires, para o nosso Pai, exige uma longa preparação noutras moradas.

Repórter
- Então, quando veremos Deus face a face?

Jesus
- Por vezes pareceis cegos. Porque O procuras fora se Ele te ofereceu parte da Sua essência?

Repórter
Mestre. Poderia explicar melhor:

Jesus
- Vós não podeis ver o Meu rosto, já que nenhum mortal pode ver-Me e continuar vivo. Pois bem, eu digo-vos que nenhum ser material poderia contemplar o espírito de Deus e preservar a sua existência terrestre. 

É impossível aos grupos inferiores de seres espirituais e a todas as ordens de personalidades materiais captar a glória e o resplendor espiritual da presença da personalidade divina. A luminosidade espiritual dessa presença do Pai é uma luz que nenhum mortal pode suportar e que nenhuma criatura material viu ou poderá ver.

Repórter
- Quer dizer que depois da morte não O veremos?

Jesus
- Meu filho, na imensidade da criação, Deus não trata diretamente com as personalidades dotadas de vontade. Fá-lo de outras maneiras: como te disse, instalando-se no mais íntimo de cada ser e através de um vasto circuito de personalidades celestes.

Repórter
- Se Deus se instala em cada um de nós por que o sentimento do mal?

Jesus
- Vou te explicar melhor: A falsidade não pode alojar-se na minha alma. E eu digo-te que cada criatura mortal dotada de inteligência e vontade recebe, diretamente do Pai, uma centelha dEle mesmo, enviado do Paraíso e que vive no órgão mental dos mortais, ajudando-os a desenvolver a sua alma imortal, destinada a sobreviver por toda a eternidade.
 
A presença deste ajustador divino é revelada na mente humana graças a três fenômenos experienciais: a aptidão intelectual para conhecer Deus, a necessidade espiritual de O encontrar e o intenso desejo de toda a personalidade de se parecer com Ele.

Repórter
Isto me lembrou da passagem bíblica que diz: «Feito à Sua imagem e semelhança».

Jesus
Em verdade te digo que em todas as vossas aflições, Ele se aflige. Em todos os vossos triunfos, Ele triunfa em vós e convosco. 

O Seu divino espírito é realmente uma parte de vós, embora a imensa maioria dos humanos nunca chegue a descobri-lo.

Repórter
- Sendo como dizes Senhor, se cada ser humano recebe essa centelha do próprio Deus, que sucede com aquelas criaturas que não chegam a nascer? Não ignoras que ontem, hoje e amanhã, o aborto provocado é uma realidade?

Jesus
- Olha à tua volta. Que vês tu?

Repórter
- Não sei..., campos florescentes, belas colinas, um lago...

Jesus
- Diz-me agora: crês que tudo isso é resultado do acaso?

Já vo-lo repeti: toda a Criação é obra do nosso Pai. O vento não sopraria, as searas não amadureceriam e os peixes não alimentariam os homens se Ele não o tivesse desejado. Tudo obedece a uma ordem, baseada no amor. Qualquer profanação dessa ordem repercute-se no resto. 

Consequentemente mesmo por puro egoísmo pessoal, as criaturas humanas devem respeitar as leis da Natureza. Acreditais mesmo que o nosso Pai está sujeito ao erro? As Suas leis são fruto do amor.


Repórter
- Se o amor é a única moeda válida no Universo, impossível de falsificar, se o pai é amor, porque permite o mal?


Jesus
- O mal é conceito relativo. O mal potencial é inerente ao carácter necessariamente incompleto de Deus, como expressão da infinidade e da eternidade limitadas pelo espaço-tempo. O fato do elemento parcial, em presença do total aperfeiçoado, constitui a relatividade da realidade. 

Em todo o universo, cada unidade é considerada como uma parte do todo. A sobrevivência da fração depende da cooperação com o plano e a intenção do todo, do desejo sincero e do consentimento perfeito de fazer a divina vontade do Pai. Se existisse um mundo evolucionário sem erro, sem possibilidade de juízos imprudentes, esse seria um mundo sem inteligência livre.
 
No meu universo há mil milhões de mundos perfeitos, com os seus habitantes perfeitos, mas é preciso que o homem em evolução seja falível, se deseja ser livre de verdade. É impossível que uma inteligência livre e sem experiência seja uniformemente sábia a priori. 

Mas não confundais erro com pecado. A possibilidade de juízo erróneo só se torna pecado se a vontade humana assume e adopta conscientemente um juízo imoral intencional.

Repórter
- Sendo assim, crer que as desgraças são enviadas por Deus pode ser uma absoluta estupidez?

Jesus
- Mais que uma estupidez, é uma consequência da cegueira humana. O Deus eterno é incapaz de sentir a cólera ou de castigar os seus filhos. Essas são emoções humanas, vulgares e desprezíveis, indignas de serem chamadas humanas e, muito menos, divinas.

Repórter
- Porque não nos falas um pouco mais do Paraíso?

Jesus
- Fá-lo-ei, se assim o desejais, mas será um pouco como se vós procurásseis fazer compreender aos meus pequeninos de hoje o sentido da vossa missão... Antes disso teriam de conhecer muitas outras coisas.

O Paraíso ou a ilha nuclear de luz deriva da Deidade, se bem que não possa dizer-se que seja uma Deidade. As criações materiais não são só uma parte da Deidade: São uma consequência.
 
Poderíamos dizer que sem qualificação especial, é o Absoluto do controlo material-gravitacional, pela causa primeira central. Essa imensa ilha cujas dimensões nem sequer poderíeis conceber com a vossa limitada mente humana permanece imóvel. 

É a única criação estática no universo dos universos. A ilha do Paraíso tem um lugar no universo, mas carece de posição no espaço. Trata-se de uma ilha eterna, origem efetiva dos universos físicos passados, presentes e futuros.
 
O Paraíso é um termo que inclui os Absolutos locais pessoais e impessoais de todas as fases da realidade universal. O Paraíso pode implicar e reunir todas as formas da realidade: Deidade, Divindade, personalidade e energia espiritual, mente ou material. 

Tudo tem o Paraíso como ponto de origem, de função e de destino, no que se refere ao seu valor, seu significado e sua existência de facto. Mas não confundais.
 
A ilha eterna não é um Criador. É um controlador único de numerosas atividades universais. De um extremo ao outro dos universos materiais, o Paraíso influencia na conduta de todos osseres relacionados com forças, energias e potências. 

Mas, em si mesmo, é único, exclusivo e isolado nos universos. Não representa nada e nada significa. Não é uma força nem uma presença. O Paraíso é, simplesmente, o Paraíso.

Repórter
- E porque é que todas essas coisas não são reveladas claramente? Talvez desse modo os homens encontrassem um verdadeiro sentido para a vida.

Jesus
- Meu filho, é conveniente que os homens não recebam uma revelação excessiva. Isso asfixiaria a imaginação. O progresso exige que a individualidade se desenvolva. A mediocridade procura perpetuar-se na uniformidade.

Fora do contato com o Pai Universal, nenhuma revelação pode alguma vez ser completa. Porque o vosso mundo ignora geralmente a origem das coisas, mesmo físicas, julgou-se conveniente dar-lhe, de vez em quando, noções de cosmogonia, mas isso sempre provocou confusões. 

As leis que regem a revelação limitam grandemente porque proíbem, como vos acontece agora a vós, a transmissão de conhecimentos imerecidos ou prematuros. 

A revelação é uma técnica que permite economizar séculos e séculos de tempo no trabalho indispensável de seleção minuciosa dos erros da evolução, a fim de extrair as verdades adquiridas pelo espírito.

Repórter
- Mas essas revelações ajudariam a Ciência.

Jesus
- A revelação não deve engendrar ciência, nem sequer religiões. A sua função é coordenar ambas com a verdade da realidade.
 
A vossa ciência, como a de todos os tempos, é apenas um espelho, que reflete a vossa própria imagem cambiante. E dir-te-ei mais: tanto a Ciência como a Religião têm permanente necessidade de uma autocrítica mais corajosa e de uma mais clara consciência da insuficiência dos seus respectivos estatutos evolutivos. 

Em ambos os campos, os educadores humanos caem com frequência no dogmatismo e num excesso de confiança em si próprios.

Repórter
-Tu, Mestre, não pareces muito amante das religiões. Explica melhor, por favor.

Jesus
- O sectarismo, meu querido filho, é uma doença das religiões institucionais. O dogmatismo é uma escravização da natureza espiritual. É muito melhor ter uma religião sem Igreja, que uma Igreja sem religião.

Repórter
- Quais são, na tua opinião, os perigos das Igrejas?

Jesus
- As religiões formalistas tendem à fixação das crenças e à cristalização dos sentimentos; fossilizam a Verdade; desviam-se do serviço de Deus para o da Igreja; lutam entre si e entre os irmãos, em nome do amor, dando origem ao aparecimento das seitas e das divisões; estabelecem autoridades eclesiásticas opressivas; conduzem ao nascimento do falso estado mental aristocrático de povo eleito; mantêm ideias falsas e exageradas sobre a santidade; tornam-se rotineiras e petrificadas e acabam por venerar o passado, ignorando as necessidades do presente.
 
Eu não vim ao mundo para criar Igrejas, mas tão-só para dar testemunho do nosso Pai. A natureza humana é fraca (sei-o bem) e, involuntariamente, a minha mensagem será alterada, surgindo assim uma nova religião. A pretexto da minha pessoa.

Repórter
- E qual é a tua religião?

Jesus
- Já vo-lo disse: fazer a vontade do Pai. Entregar-se generosamente ao amor e à apaixonante aventura da busca pessoal de Deus. Eu não desejo credos nem tradições que fossilizem a alma humana. Os que aceitaram a minha mensagem jamais serão dogmáticos. São as metas (e não os credos) que devem unir os homens. E a que eu vos revelei é simples e cristalina: chegar ao Pai. Fazer a Sua vontade. Descansar nEle.
 
Em verdade vos digo que o futuro do mundo é esplêndido. As tribulações passarão. Chegará o dia em que os homens esquecerão rixas e interesses obscuros. Nesse dia, as nações da Terra, como um só povo, aceitarão a dupla mensagem que vos trago: que o Pai existe e que todos sois irmãos.
 
O vosso destino é a luz e ninguém vos arrebatará esse direito.
 
Então, só então, encontrareis a paz. Para chegar a isso tendes de aprender primeiro a gozar dos privilégios sem abusar deles, a dispor da liberdade como de um delicado recipiente de cristal que convém manejar com toda a delicadeza e a assumir o poder, recusando utilizá-lo para concretizar ambições pessoais. Tais são os indícios de uma alta civilização.


Baseado na obra " Operação Cavalo de Tróia vol. 3" de J.J. Benítez.

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