Um dos mais lidos e conhecidos textos
da Bíblia envolve muito mais que palavras de esperança e tranquilidade.
É um pedido de Davi que Deus realiza.
Assim é o ciclo da vida, com começo e fim. Enquanto muitos dão vazão às
frustrações acumuladas, outros já estão vendo o amanhã com os olhos da fé.
Assim foi com Davi. Em vez de olhar para o trabalho árduo, o desprezo da
família, ele preferiu confiar em um Deus que não abandona os seus filhos e os
guia como um bom pastor.
De acordo com historiadores, Davi era
bem moço quando escreveu o Salmo 23. Jessé tinha oito filhos, e o mais novo,
Davi, era o único que trabalhava com as ovelhas.
Nos pastos de Belém, enfrentava
perigos. Enquanto apascentava o rebanho de seu pai, enfrentou um urso e um leão
e deu cabo deles. Além da companhia do rebanho, Davi só podia contar com Deus.
Ele tinha que adquirir coragem para lidar com as feras, com os perigos que
porventura encontrasse, não só exteriormente, mas também os perigos de sua
alma, seus medos e apreensões.
“O Senhor é o meu pastor; nada me
faltará.” (Salmo 23.1) Davi foi desprezado pelos seus irmãos e pelo seu pai.
Era alguém que não fazia falta, que se não estivesse à mesa na hora das
refeições não faria nenhuma diferença. Mas ele confiava em Deus e sabia que a
hora da sua honra chegaria.
Um dos sonhos de Davi era ser querido,
amado, obter importância dentro de sua família, já que seus irmãos eram tidos
como seus adversários.
No verso 5 do Salmo 23 ele pede:
“Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com
óleo; o meu cálice transborda.”
Fonte: facebook do pastor Aurélio Luz